Coração de mãe sofre. Por tudo e por nada. Porque há um choro incompreendido. Porque o sono não chega. Porque o sono chega cedo demais. Porque o bebé mama de hora a hora. Porque o bebé mama de quatro em quatro horas. Porque o bebé suja muitas fraldas. Porque o bebé não suja fraldas nenhujas!
Enfim... como qualquer homem diria, não basta sermos mulheres desprovidas de livro de instruções para sermos facilmente compreendidas como, ainda por cima, nos tornamos mães numa qualquer fase das nossas vidas tornando-nos um bicho ainda mais difícil de compreender.
E eu, como mulher que me prezo, não sou nenhuma excepção à regra e as hormonas e angústias de mãe de primeira viagem também fazem das suas... a semana passada foi a primeira semana do fiilhote no berçário. Foi bom ir buscá-lo todos os dias e vê-lo com um sorriso no rosto e sem olhos inchados de choro. Foi reconfortante como mãe tem a directora e as educadoras a falarem-me do meu pequeno como se o conhecessem desde sempre e a transmitirem-me a calma necessária para aguentar esta nova fase. E é tranquilizante poder fazer esta adaptação junto com o pai, partilhando as saudades e a vontade de abraçar o nosso pequeno ao final do dia.
Ultrapassei esta primeira semana com muitas saudades. Com pena por este nosso jardim à beira-mar plantado não me permitir usufruir de uma licença parental de um ano ou mais em que me pudesse dedicar à maternidade e às questões da parentalidade como eu gostaria. Com vontade de que tudo fosse diferente e que os pais não necessitassem de entregar os seus filhos nos colos de educadoras ainda antes do sol raiar nestes meses de inverno. Ultrapasso esta semana com a consciência de que poderíamos ter uma realidade bastante diferente, bastasse o poder político querer e as mentalidades assim o desejassem.
Sobrevivo a esta primeira semana com os olhos postos em ti, meu filhote, feliz por ainda não teres de pensar nestes devaneios de adultos e grata por ter a meu lado.
Enfim... como qualquer homem diria, não basta sermos mulheres desprovidas de livro de instruções para sermos facilmente compreendidas como, ainda por cima, nos tornamos mães numa qualquer fase das nossas vidas tornando-nos um bicho ainda mais difícil de compreender.
E eu, como mulher que me prezo, não sou nenhuma excepção à regra e as hormonas e angústias de mãe de primeira viagem também fazem das suas... a semana passada foi a primeira semana do fiilhote no berçário. Foi bom ir buscá-lo todos os dias e vê-lo com um sorriso no rosto e sem olhos inchados de choro. Foi reconfortante como mãe tem a directora e as educadoras a falarem-me do meu pequeno como se o conhecessem desde sempre e a transmitirem-me a calma necessária para aguentar esta nova fase. E é tranquilizante poder fazer esta adaptação junto com o pai, partilhando as saudades e a vontade de abraçar o nosso pequeno ao final do dia.
Ultrapassei esta primeira semana com muitas saudades. Com pena por este nosso jardim à beira-mar plantado não me permitir usufruir de uma licença parental de um ano ou mais em que me pudesse dedicar à maternidade e às questões da parentalidade como eu gostaria. Com vontade de que tudo fosse diferente e que os pais não necessitassem de entregar os seus filhos nos colos de educadoras ainda antes do sol raiar nestes meses de inverno. Ultrapasso esta semana com a consciência de que poderíamos ter uma realidade bastante diferente, bastasse o poder político querer e as mentalidades assim o desejassem.
Sobrevivo a esta primeira semana com os olhos postos em ti, meu filhote, feliz por ainda não teres de pensar nestes devaneios de adultos e grata por ter a meu lado.
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