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Mensagens

A mostrar mensagens de julho, 2017

Incha, desincha... E às vezes não passa!

Estas poderiam ser a diversas fases desde que engravidamos. Vemos a tão desejada risquinha cor-de-rosa e está em curso a operação "incha durante 40 semanas". Ele é a barriga, as maminhas (para regalo dos nossos mais-que-tudo!), a anca, as bochechas... Parece que, todas as noites, misteriosos duendes nos sopram e insuflam como se o mundo estivesse a acabar. Mas tudo pelo bem maior de gerarmos dentro de nós um pequeno ser que mudará as nossas vidas para sempre. Chega o dia D e inicia a segunda fase: todo um desinchar dos quilos que ganhámos ao longo das últimas semanas. Adeus, retenção de líquidos. Adeus, barriga fofinha de grávida. Mas ficam as maminhas agora mais avantajadas para bem da nossa criança e continuada felicidade do pai! E chega todo o pós-parto, com muitas hormonas... Segue-se a fase da queda de cabelo, da flacidez que parece que se instala feita malandra silenciosa. Mas vamos desinchando lentamente... Umas mais do que outras. Nem sempre a fase do "p

Sete camadas de tecido que marcam para sempre!

Sete camadas de tecido cortadas em menos de nada. Sete camadas de tecido que se afastam para permitir chegar ao pequeno ser gerado dentro de nós. Sete camadas de tecido que, depois de juntas novamente, deixam uma marca para sempre, aquela que muitas mães chamam de "marca de amor". Eu sou uma dessas mães que precisou de ver cortadas sete camadas de tecido para ver o seu filho nascer. Sou uma das muitas mães de cesariana que existem em Portugal. Sim, é verdade... Sou mãe de cesariana. Tive de entrar num bloco operatório para que o meu bebé pudesse nascer. Teve de ser assim pois a nossa opção como pais seria o parto natural, ainda para mais pensando que se tratava do nosso primeiro filho. Mas quis a natureza que assim não fosse e que o meu bebé decidisse subir em vez de descer depois da ruptura espontânea da bolsa. Se preferia que tivesse sido de outra forma? Preferia... Mas existem momentos em que não pode ser como nós queremos e assim o meu parto entrou para a contabilida

Sono dos bebés... Utopia e realidade

O sono dos bebés (e a nossa privação dele) é, de longe, um dos assuntos que mais nos preocupa desde que somos pais. Quanto mais não seja pela famosa pergunta que todos nos fazem assim que nos vêem: "Então já dorme a noite toda?". Ora bem... Ainda a criança tem umas horas fora da nossa barriga e já todos querem que ela tenha os nossos horários e a nossa consciência do dia e da noite. A nossa memória não permite mas se conseguíssemos recuar até ao tempo em que éramos bebés rapidamente iríamos ver que levamos o nosso tempo até brindarmos os nossos pais com uma noite completa. A nossa sociedade está sempre a querer apressar as coisas e a querer reger-se dentro de dados limites e cânones aceites por todos (ou não seria ela uma sociedade...) mas nestas coisas de bebés rapidamente percebemos que não existem regras ou receitas infalíveis para o que quer que seja. E é aqui que chegamos à minha sugestão de leitura... Tinha eu sido mãe há muito pouco tempo e uma amiga falou-me em a

Montessori: moda ou algo mais?

Já havia escrito por aqui que o Método Montessori me tem vindo a despertar a atenção. Permitir à criança explorar o mundo que a rodeia ao seu ritmo, sem pressas nem pressões dos adultos, tem-me levado a ler mais sobre este método e a tentar compreender de que forma o posso aplicar no dia-a-dia com o meu filhote. Sou uma mera aprendiz de feiticeira e ainda tenho um longo caminho a percorrer para me sentir como adulto preparado e a ter a minha casa como o ambiente preparado que desejo ao meu filho. Mas, passo a passo, com muitas leituras e conversas a dois, acho que estou no bom caminho. Para muitos Montessori é ainda algo desconhecido. Mais recentemente, com a notícia de William e Kate tinham escolhido uma escola Montessori para o seu filho George, trouxe para as revistas cor-de-rosa este método, levando muitos a tentar descobrir sobre ele. Hoje em dia, paralelamente com outras pedagogias como Waldorf por exemplo, a pedagogia Montessori permite aos pais seguir um percurso dife

Amamentação. Sem fundamentalismos.

Amamentar. É talvez, nesta coisa da maternidade, a questão que mais exalta os ânimos, em que as opiniões mais divergem e sobre a qual muitas mães sofrem em silêncio. Amamentar. O acto de alimentarmos o nosso filho sempre que ele necessita. O acto de sermos capazes de satisfazermos as suas necessidades nutricionais e não só, já que amamentar é também dar colo e conforto. Amamentar ou não é uma decisão que apenas à mulher cabe ter. Muito se fala sobre o leite fraco e sobre a necessidade recheada de pressões de se ter de introduzir o suplemento. As recomendações da Organização Mundial de Saúde apontam para a amamentação em exclusivo até aos seis e, de forma complementar, até aos dois anos. Esta será a melhor opção para os nossos bebés. Muitas mães não a seguem e muitos pediatras recomendam a introdução da alimentação complementar aos quatro meses. Muitas mães não conseguiram amamentar pelos mais diversos motivos: porque lhes disseram que não tinham leite, porque as pressionaram const

Home is where love is... e muita decoração gira!

Dia de passeio em família, repleto de descontração e boa disposição, pode também ser sinónimo de belas descobertas. Num passeio à Ericeira, e após ser já seguidora no Instagram, pude fazer a descoberta ao vivo da loja maia fofinha que se pode imaginar em termos de decoração para as nossas casas. Chama-se Maryland e é um pequeno cantinho de céu para quem anda à procura de detalhes diferentes em termos de decoração. No Instagram, tinha ficado apaixonada por diferentes artigos e gostei ainda mais deles ao vivo. Trouxe uma peça para a cozinha e outra para o quarto do baby boy que depois partilharei quando já estiverem nos devidos lugares. Na Maryland podem encontrar peças para as diferentes áreas da casa e até para os quartos dos mais pequenos. E são tudo peças bem diferentes e que vão deixar a vossa casa ainda mais bonita! E depois, e aquilo que mais valorizo no comércio tradicional, têm toneladas de simpatia a vossa espera no atendimento o que torna ainda mais especial a visita à Mar

De como me conseguiram apanhar desprevenida...

Normalmente, não sou rapariga de ficar facilmente sem resposta. O meu Tico e o meu Teco costumam conseguir desenvencilhar-se até razoavelmente bem nestas coisas de me safar desta e daquela pergunta... Mas confesso que ontem conseguiram deixar-me assim um pouco bloqueada sobre o que responder durante alguns (bons) segundos... Perguntaram-me como é que eu, casada, mãe, a trabalhar e a estudar ao mesmo tempo, conseguia dar resposta a tudo... Fiquei assim meio jeito, sem saber bem o que responder... Poderia ter dado a resposta fácil, a tal do multitasking que tantas vezes associam às mulheres. Mas não... Não foi isso que respondi. Não foi isso que me veio à cabeça. Lá consegui dar uma resposta assim mais ou menos atabalhoada e dizer que me valia o tempo em que os meus dois homens dormiam cá por casa e em que eu aproveitava para ir adiantando as diferentes coisas que tenho para fazer. Ok, reconheço que estive bem longe das minhas melhores respostas mas não fui capaz de mais naquele mo

Todos temos o nosso momento wake up...

Vidas a correr. Desde que nos levantamos até que regressamos à cama, já noite dentro, andamos numa correria desenfreada para conseguir dar resposta a tudo aquilo que temos na "to do list" do dia... Família, trabalhar, cuidar da casa, estudar (para quem for louca como eu e tiver a coragem de se meter num doutoramento), visitas aos familiares ao fim-de-semana, jantares com os amigos, idas às compras... Enfim, acho que poderia ficar aqui o resto do dia e a lista não ficava terminada... Nos dias de hoje, tudo anda nas rotações mais alta. Parece que o tempo nos escorre mais rápido pelos dedos do que a areia da praia. Nada espera por nós. Parece que os fins-de-semana terminam ficamos sempre com aquela sensação de que não fizemos nada e o tempo passou a correr! Mas tudo isso abranda e temos a consciência de que é preciso entrar num modo mais calmo quando temos um wake up call... E isso aconteceu-me na semana passada... Algo que me fez repensar, que me fez ter receio, que me fez ve

Apaixonada por lojas giras, aqui me confesso!

Mãe que se preze e que seja apaixonada por coisas assim fofinhas e fora do comum, anda sempre em busca de coisas novas para os mais pequenos, seja em decoração, roupa, brinquedos ou qualquer outro artigo. Eu não sou excepção e, seja online ou em loja física, estou sempre em busca de mais alguma coisa para colorir ainda mais o mundo do pequeno reizinho cá de casa. Esta semana partilhei no Facebook uma loja que descobri e da qual fiquei fã. Chama-se Lolla Kids e tem de tudo um pouco para as nossas pequenas pessoas: desde roupa a acessórios para alimentação ou artigos de decoração, podemos encontrar artigos que marcam pela diferença. A dona é muito simpática e cheia de paciência para nos explicar todos os detalhes dos diferentes artigos, o que me conquistou já que há muito que prefiro o comércio tradicional às lojas de centro comercial, onde tudo me parece sempre muito impessoal... Por aqui, ficamos fãs de um conjunto de refeição da marca Done by Deer, uma marca dinamarquesa criada

Um homem a dizer isto?!

Na semana passada, estive numa conferência sobre gestão de pessoas e fiquei surpreendida. E perguntam porquê? Pois bem... Nada teve a ver com estratégias revolucionárias de gerir pessoas, recrutar ou compensar. Nada a ver com isso! Foi mesmo por ouvir um homem dizer que prefere ter a trabalhar com ele mulheres que são mães. E justificou: porque são focadas, porque têm uma capacidade inigualável de multitasking e porque conseguem estabelecer prioridades como ninguém. E agora digam lá que também não ficaram admiradas? Bem conhecemos a realidade da nossa sociedade e do nosso mercado de trabalho e de como tudo se altera quando somos mães ou pais. Sim, porque isto também se altera para os homens, ainda que em menor escala. Todos julgam pensar que somos menos profissionais agora, que já não somos capazes de atingir os objectivos que nos traçam, que deixamos de querer progredir... E isso não poderia estar mais errado. Apenas estamos a apostar numa outra esfera das nossas vidas tão ou mais i