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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2017

As mulheres são tramadas!

Sim, nós mulheres somos mesmo tramadas. Não é à toa que os homens dizem que devíamos ter livro de instruções, que somos uns bichos estranhos e por aí fora. Nós que somos mães e que gostamos destas coisas de redes sociais, quase todas devemos fazer parte de um (ou mais!) grupos de mães no Facebook. Na teoria, estes grupos teriam tudo para correr bem: seriam locais de partilha e de entreajuda entre mães, com o intuito de todas aprendermos e nos ajudarmos nas dificuldades do dia-a-dia. Pois... Em teoria... Eu sou uma das mães que pertence a esse grupos e não fico propriamente surpreendida com as pequenas confusões que se vão gerando nestes grupos, puro e simplesmente pelas divergências de ideias. Ou pela dificuldade em aceitar opiniões que nos são contrárias... Ontem li este post no blog No colo da mãe e não podia concordar mais com estas palavras. Quando pedimos opinião, temos de ter a capacidade de conseguir aceitar as opiniões que nos são favoráveis e, principalmente, aquelas que

Picadas, dúvidas e alguns meses pela frente

Uma gravidez é, por si só, sinónimo de muitos receios, de cuidados redobrados e de algum stress para qualquer mãe. A cada trimestre que passa e a cada novos exames e ecografia, parece que é mais um patamar da escada que se sobe e está-se cada vez mais perto do grande momento. E uma gravidez pode decorrer sem sobressaltos... Ou ser acompanhada de mais algum stress que nos faz ter ainda mais cuidados... Todas as grávidas já terão feito ou já terão ouvido falar sobre a famosa Prova de Tolerância à Glicose Oral (PTGO), feita no 2º trimestre da gravidez (entre as 24 e as 28 semanas de gestação), destinada a fazer o diagnóstico da diabetes gestacional. Esta famosa prova em que se tem de beber um líquido extremamente doce e tirar sangue três vezes (em jejum, passada 1h de ter bebido o líquido e passadas 2h). Mas o que é afinal a diabetes gestacional? Segundo o site Nove Meses , a diabetes gestacional traduz uma intolerância aos hidratos de carbono detectada durante a gravidez e que pode

A sério que ainda amamenta?!

Esta semana ganhei uma ida às urgências... Depois de uma constipação e com o sistema imunitário mais em baixo acabei por apanhar a virose do baby. E no meio de tanta tosse, dor de garganta e congestionamento, achei por bem ir ao médico na tentativa de perceber o que seria possível eu tomar e que fosse compatível com a amamentação. E mais uma vez, pude constatar o quão pouco alguns dos nossos profissionais apoiam tão pouco a amamentação e são capazes de fazer as sugestões mais estapafúrdias. Na altura da prescrição da medicação e quando disse que estava a amamentar um bebé de 8 meses, a médica apenas me perguntou "ele já come?". A princípio, não estava mesmo a perceber a pergunta e pedi-lhe para repetir. Ela repetiu e ainda reforçou que seria melhor eu falar com o pediatra porque se ele já comia... Basicamente, como o bebé já tem 8 meses já está mais do que na altura de deixar de mamar porque isso já não faz nada! Não estivesse eu tão sem energia por estar doente e garan

Mindfulness... Ou uma outra forma de encarar os nossos dias

Mindfulness define-se, tão simplesmente, como a atenção plena, uma forma de estar presente a si, aos outros e ao meio à sua volta em cada momento, segundo a Sociedade de Portuguesa de Meditação e Bem-Estar . Ainda que nem todos consigamos meditar diariamente, existem pequenas aprendizagens de mindfulness que podemos colocar em prática todos os dias, principalmente com os nossos pequenos. E aqui ficam alguns exemplos partilhados pela Oficina de Psicologia . Estou longe, mas mesmo muito longe de ser uma pessoa dedicada à meditação e ainda que esteja muito afastada de me querer dedicar a tudo o que sejam práticas mindfulness, não pode deixar de olhar para estas sugestões e achar que elas fazem sentido para que sejamos mais conscientes das nossas crianças e da forma como elas estão a viver o seu dia-a-dia. Ainda me falta algum tempo para poder conversar com o meu filhote todos os dias quando ele regressar da escola mas vou tentar não me esquecer destas dicas quando chegar o momen

E o infectário já começou a fazer das suas...

Para quem tem filhos pequenos, a expressão "infectário" não é de todo desconhecida. Este trocadilho que junta infantário e infecção tem muito de verdade. Infelizmente...  Todos os pais sabem que, após irem para a creche, é uma questão de tempo até os seus bebés poderem apanhar uma qualquer constipação ou virose que outros meninos também tenham... E eis que, passadas duas semanas desde que o meu bebé foi para a escolinha, tivemos a primeira ida às urgências. E isto é coisa para deixar o coração de mãe apertadinho, apertadinho... Devia ser proibido os nossos filhotes, tão pequenos, sucumbirem aos malvados bichos que por aí andam à solta, principalmente no inverno. E se pensamos que poucos são os bichos, basta abrirmos as páginas do livro de Paulo Oom sabiamente intitulado O Infectário para percebermos que a entrada na creche nos abre as portas para um mundo totalmente novo, em que vermos o número da creche no écran do nosso telemóvel nos vai deixar sem respiração. Por

Imperfeição, choro e incerteza... a maternidade também é assim!

Quando lemos blogs em que mães falam do seu dia-a-dia e da forma como vivem a maternidade ou quando lemos as publicações e os comentários de mães nos inúmeros grupos que existem no Facebook, ficamos sempre com aquela sensação que o mundo de quem nos rodeia é mais perfeito que o nosso. Quando engravidamos, ninguém nos prepara verdadeiramente para aquilo que nos espera. Estamos a embarcar numa aventura em que apenas temos um bilhete de ida, muito em jeito de blind date, dado o nosso total desconhecimento de como tudo irá correr. Ninguém nos explica que a maternidade não será um mundo cor-de-rosa, que iremos chorar na maior patte das vezes sem sabermos porquê e que as dificuldades poderão surgir... Sim, porque vamos poder deixar de sair tão frequentemente com os nossos amigos. Sim, porque vamos poder deixar de estar deitadas no sofá apenas porque sim a fazer zapping durante toda a tarde de domingo. Sim, porque vamos aumentar de peso só porque respiramos e nem todas vamos cons

Vamos swimingar?

Se houve um ponto em que sempre concordámos aqui em casa foi em colocar o baby na natação desde cedo. É certo que nem todos os pais optam por colocar os seus bebés desde cedo em alguma actividade, mas tendo eu andado vários anos na natação e tendo testemunhado as aulinhas dos mais pequeninos, não podia deixar de considerar esta opção quando chegasse a altura. A natação foi logo um ponto abordado na consulta com o pediatra para tentar perceber se ele aconselhava e desde que idade. Foi algo em que nos apoiou desde logo e recomendou que o fizéssemos a partir dos seis, referindo que seria muito bom para o nosso baby ir para a natação. Segundo um artigo publicado na página TodoPapás , as aulas de natação para bebés em que os pais participam podem ser muito benéficas tendo como principais vantagens aprender a comportar-se dentro de água, trabalhar a sobrevivência e favorecer a autonomia. Depois, seguiu-se a procura da piscina ideal: a que tivesse boas instalações e bom feedback sobre os

Momentos a dois

Amamentar... O maior acto de amor e de dedicação que podemos ter para o nosso bebé.  Antes de mais, quero dizer que estou longe de ser fundamentalista no que toca à amamentação. Estou longe de achar que as mães que não amamentam são piores mães do que aquelas que o fazem. A decisão de amamentar é algo muito próprio da mulher e deverá ser apenas ela, juntamente com o seu companheiro, a decidir o que é melhor para o seu bebé e para si, tendo sempre por base uma decisão bem fundamentada e conversada a dois. Sim, porque ainda que se ache que é apenas a mãe que a amamenta... O pai que está ali ao lado tem também um papel fundamental neste momento tão íntimo entre mãe e filho e pode contribuir e muito para que a amamentação seja um sucesso! Devemos procurar o máximo de informação (ler, por exemplo, o Manual de Aleitamento Materno da UNICEF ) e, quando achamos que a amamentação pode não estar a correr bem, recorrer a profissionais especializados em amamentação como os de Vamos dar de mam

Sobrevivi à primeira semana!

Coração de mãe sofre. Por tudo e por nada. Porque há um choro incompreendido. Porque o sono não chega. Porque o sono chega cedo demais. Porque o bebé mama de hora a hora. Porque o bebé mama de quatro em quatro horas. Porque o bebé suja muitas fraldas. Porque o bebé não suja fraldas nenhujas! Enfim... como qualquer homem diria, não basta sermos mulheres desprovidas de livro de instruções para sermos facilmente compreendidas como, ainda por cima, nos tornamos mães numa qualquer fase das nossas vidas tornando-nos um bicho ainda mais difícil de compreender. E eu, como mulher que me prezo, não sou nenhuma excepção  à regra e as hormonas e angústias de mãe de primeira viagem também fazem das suas... a semana passada foi a primeira semana do fiilhote no berçário. Foi bom ir buscá-lo todos os dias e vê-lo com um sorriso no rosto e sem olhos inchados de choro.  Foi reconfortante como mãe tem a directora e as educadoras a falarem-me do meu pequeno como se o conhecessem desde sempre e a tran

Vacinas: bicho papão ou bicho amigo?

Qualquer pai, seja de primeira viagem ou não, sabe que o dia de vacinas do filhote é sempre um dia difícil. O bebé chora quando leva a famosa "pica", nos dias seguintes fica febril e mais tristonho e o nosso coração fica apertadinho por o vermos assim sem poder fazer muito mais do que dar muito colinho e mimo.  Ao pesquisarmos na Internet sobre a vacinação, particularmente em bebés, não são poucos os casos dramáticos de efeitos secundários da administração de vacinas que vão muito para além de reacções cutâneas, menor actividade ou febre. Os casos que nos surgem remetem-nos, por exemplo, para o espectro do autismo ou mesmo a morte da criança devido a uma reacção exacerbada à vacina que recebeu. Obviamente que este tipo de notícias nos deixa de coração muito, muito apertado e pode mesmo levar-nos a equacionar vacinar ou não, em particular no que respeita às vacinas extra-plano habitualmente indicadas por pediatras. Este é um assunto sempre controverso e a opção cabe sempr

O dia D aproxima-se... O que guardar na mala?

Desde que vemos o risquinho cor-de-rosa no teste de gravidez que focamos o nosso pensamento no dia que irá mudar a nossa vida. Tantas dúvidas, tantos anseios (com algumas angústias à mistura) e tantas coisas para preparar a nossa casa e a nossa vida para a chegada de um pequeno ser. É o enxoval para preparar, é a escolha do melhor carrinho que combine facilidade de transporte e ar fashion, é escolher a tinta para a parede do quarto, é escolher as mobílias e as decorações mais fofinhas... Mas é também, nas últimas semanas que antecedem o parto, ter preparada a mala que mais iremos gostar de fazer.  No curso de preparação para o parto que fiz, indicaram-me as 30 semanas como uma boa altura para ter a mala preparada. Podemos pensar assim: "ah mas isso é muito cedo porque o parto só acontece lá para as 40 semanas, mais coisa menos coisa". Pois... Mas também temos de ter presente que nem sempre os partos ocorrem apenas às 40 semanas (como foi o meu caso) e convém que esteja t

O meu bebé já se senta e consegue transformar uma abóbora num barco com um canivete suíço!

Todos os pais, principalmente, na fase em que os filhotes são bebés, anseiam por todas as coisas novas que ele será capaz de fazer. Acompanhar objectos com o olhar, rebolar, sentar sem apoio, conseguir sentar-se sozinho, gatinhar, andar... E por aí fora! Estamos sempre à espera de quando será o momento e sempre a desejar conseguir imortalizar o momento em foto ou vídeo... E todas estas conquistas do nosso bebé surgem, inevitavelmente, em qualquer conversa que tenhamos com outras mães. E é aí que nos podemos começar a corroer por dentro... Em todas as conversas, parece que os bebés das nossas amigas, e que têm menos idade que o nosso, conseguem sempre fazer muito mais coisas. É porque dorme a noite inteira desde que saiu da barriga (e não da maternidade que isso já é muito tarde!) e o nosso continua ainda a acordar de hora a hora para comer. É porque mama de 4h em 4h desde que saiu da maternidade e, nesse tempo, as nossas amigas conseguem ir ao ginásio, ao cabeleireiro, à manicure

Berçário... Uma nova experiência e o coração apertado de mãe

Um novo ano que iniciou... E uma nova rotina cá por casa. Este mês de Janeiro marca a entrada do meu bebé para o berçário. Ter tudo pronto na malinha para o primeiro dia. Um turbilhão de sentimentos, de permanente questionar sobre se estará bem, se sentirá saudades, se estará a dormir bem... Um coração de mãe que fica apertado ao deixá-lo no berçário pela primeira vez.  Todas nós sabemos que este dia irá chegar mais cedo ou mais tarde. Conforme a licença parental por que tenhamos optado e conforme a nossa gestão familiar, mais dia menos dia o nosso bebé terá que ir para a creche (ou qualquer outra alternativa em que possa ficar enquanto estamos a trabalhar). Não é tarefa nada fácil encontrar aquele local ideal e que nos faz sentido enquanto pais. Aquele local no qual nos sentimos bem desde a primeira visita e no qual nos compreendem enquanto pais e educadores. Muitas conversas têm de existir a dois para se perceber que desejos temos em conjunto para este local em que o nosso bebé

Manhãs preguiçosas

Manhã de 1 de Janeiro de 2017... Na televisão dá o Senhor dos Anéis (que parece já ter virado tradição desta época à semelhança do Sozinho em Casa no Natal), o baby diverte-se no tapete de actividades, o pai descansa e a mãe decide vir por a escrita em dia. Estamos hoje no primeiro dia de um novo ano. É aquele dia em que quase todas as pessoas idealizam como vai ser o novo ano, fazem muitos planos, traçam novos objectivos e esperam que o novo ano seja melhor que o anterior. Gosto de fazer planos mas sempre com os pés assentes na terra. Gosto de escolher novos objectivos e novas metas para atingir mas tendo sempre a consciência de que o que está à minha volta me pode trocar as voltas e tenho de estar preparada para isso. Se há um ano, grávida, apenas conseguia imaginar que o ano de 2016 iria ser de muitas alterações aqui por casa, agora de encaro o ano de 2017, antevejo que muitos desafios me esperam. E vou arregaçar as mangas para tratar deles! O ano que passou foi o ano mais