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A mostrar mensagens de 2016

Permitir a descoberta: o Método Montessoriano

Nos dias de hoje e apesar da maior parte das nossas escolas seguirem a mesma abordagem, começam a ser já mais comuns outras possibilidades educativas o que nos permite, como pais e educadores, escolher aquela que mais nos faz sentido. Nas minhas leituras descobri o método Montessori que aposta na curiosidade natural de cada criança para a sua aprendizagem num ambiente que deve ser estimulante e adequado à faixa etária em que a criança se encontra. Este método foi criado pela educadora italiana Maria Montessori que considerou que o desenvolvimento se processa segundo planos de desenvolvimento, existindo em cada etapa da vida da criança um conjunto de características e necessidades específicas e assentando em seis pilares educacionais: autoeducação, educação como ciência, educação cósmica, ambiente preparado, adulto preparado e criança equilibrada.  Segundo este método, cada criança deve ter a oportunidade de escolher os objectos e brinquedos que pretendem utilizar no seu cresciment

A visita mais importante da grávida: Conhecer a maternidade

Quando estava grávida, lembro-me que uma das coisas que mais me preocupava era o local onde iria ser o parto. Não propriamente por achar que a equipa médica que me iria acompanhar não estaria à altura, mas por toda a novidade e pelos receios normais de uma mãe de primeira viagem. No curso de preparação para o parto que frequentei, uma das sugestões dada pelas enfermeiras foi de marcar uma visita ao local (ou locais) que estávamos a considerar como possibilidade para o parto. E assim foi! A nossa opção foi um hospital privado mas o mesmo pode ser feito em hospitais públicos. Começámos por ver, considerando a viagem até à maternidade quando o trabalho de parto se iniciasse, qual o local onde teríamos menor probabilidade de apanhar trânsito. Felizmente (ou infelizmente...), nas nossas cidades conseguimos mais ou menos prever, consoante a hora do dia, quais os locais onde haverá maior concentração de trânsito pelo que isto seria algo fácil de fazer. Depois disto, chegou a hora de mar

Ainda não nasceu e já tenho de escolher a universidade?

Até ser mãe nunca tinha pensado muito nesta coisa de creches, infantários, escolas primárias e por aí fora... Lembro-me de, quando comprei a minha casa, achar engraçado por existir uma creche no meu prédio e achar que poderia vir a ser útil no futuro. Aqui e ali, ia dando atenção às notícias que iam surgindo sobre os rankings das escolas nacionais, quase sempre encabeçados por colégios privados. Ainda no outro dia falava sobre o último ranking divulgado e sobre as escolas que surgem nos lugares cimeiros. E faz-me pensar em que realidade educativa quero que o meu filhote se desenvolva e faça o seu percurso... Quando engravidei, iniciei a minha deambulação por este mundo de infantários e creches, e depois de ouvir as histórias de alguns amigos, comecei a pensar que quase que seria preciso um curso para conseguir escolher o infantário ideal! Li sobre várias escolas da zona e fui ouvindo as opiniões de vários casais amigos sobre este e aquele local... Sim, porque a melhor publicidade

Happy Mom e o Natal

Como me disseram quando o meu pequeno bebé nasceu, "a partir deste dia, a tua vida nunca mais será a mesma!". São daqueles clichés que são ditos a todos os pais e que, na maioria dos casos, são seguidos de um conjunto de pontos negativos que parecem sempre acompanhar a maternidade: menos horas de sono, menos horas livres para nos dedicarmos aos nossos hobbies, menos tempo livre para namorar... Basicamente parece que as 24 horas habituais de um dia se parecem reduzir a umas meras migalhas de minutos... Será mesmo assim? Eu gosto de encarar a maternidade como algo que nos muda, sim, mas para melhor. Gosto sempre de ver o copo meio cheio e acreditar que ainda o posso preencher um pouco mais. Sentir-me grata pelo que vou alcançando e, quanto aquilo que não consigo alcançar, acreditar que o momento chegará em que será meu. Aqui vos escrevo numa manhã de 24 de Dezembro em que ainda se dorme aqui por casa. Há um silêncio que me permite tomar o meu pequeno-almoço calmamente

Micróbios... Longe do meu bebé? Ou será que não?

Como qualquer mãe (de primeira viagem ou não), estou sempre em busca de mais informação e de novos estudos que me possam ajudar nesta grande aventura da maternidade. Por isso, o Google tem-me acompanhado desde que engravidei  (mas não de forma cega, atenção!) e, nos últimos tempos, tenho-me também dedicado a adquirir alguns que achei que poderiam ser leituras interessantes.  Por estes dias, o livro que me tem acompanhado chama-se "Deixe-os comer terra", de Brett Finlay e Marie-Claire Arrieta. Descobri este livro através do Instagram e, depois de o ver nas prateleiras de uma livraria, não pude deixar de achar curiosa a frase que surge na sua capa: Como proteger os nossos filhos de um mundo excessivamente limpo. E não pude deixar de ficar mais curiosa com a leitura... Olhando logo para o título,  não podemos deixar de o achar mais contraditório.  Afinal de contas,  comer terra é a total antítese daquilo que podemos desejar para os nossos filhos.  As nossas crianças não são

Está grávida... Já marcou consulta com o pediatra?

Não,  não me enganei na especialidade médica no título do post. Durante toda a gravidez, o foco de qualquer mãe é,  e muito bem, na sua saúde e em tudo o que se pode fazer para garantir que a gravidez decorre da melhor forma e que o desenvolvimento do bebé decorre dentro da normalidade. No entanto, existe uma outra especiaidade que, a par da Ginecologia e Obstetrícia, nos irá acompanhar durante todo o pós-parto e o que se lhe segue. E estou a falar da Pediatria.  Os nossos bebés, depois de abandonarem o conforto da nossa barriga,  necessitam de um acompanhamento especializado que nos permita garantir que o seu desenvolvimento decorre de forma tranquila e que lhes é dado o melhor apoio em qualquer eventualidade. Para isso, os pais podem optar por uma de duas vias para este acompanhamento especializado: fazer o seguimento num médico de família disponível nas Unidades de Saúde Familiar (os tradicionais Centros de Saúde ) ou escolher um médico especialista em criancas, ou seja, um ped

Os papás vão à escola

As mães de primeira viagem (e todas as outras também!) passam a gravidez a imaginar como irá ser o dia-a-dia com o seu bebé. Durante quanto tempo não irão poder dormir uma noite inteira (dizem que é coisa para durar até à faculdade!).  Como será a melhor forma de dar banho e será que o quarto tem todas as condições de temperatura para o bebé não arrefecer, principalmente na fase de recém-nascido. O que é mais importante de ser colocado na mala da maternidade. Como será mudar a fralda, qual a melhor marca e que creme para assaduras comprar. Como irá decorrer a amamentação. E, mais importante ainda, como será reconhecer os sinais de que o trabalho de parto se está a iniciar, estratégias para conseguir aguentar a dor durante o parto e reconhecer possíveis perdas acidentais de líquido amniótico. As questões pulsam nas nossas cabeças durante as 40 semanas de gestação (sim, porque tudo passa a ser medido em semanas e não meses) e nem sempre conseguimos encontrar todas as respostas. É certo

Apareceu uma risquinha rosa... E agora?

A risquinha cor-de-rosa. Aquela que ansiamos que apareça no visor ou, sejamos realistas, temos pânico de a ver pois a última coisa que desejamos naquele momento é ter um bebé a caminho. Sim... Nem todas as gravidezes têm o seu início de forma consciente,  planeada a dois e cheia de planos para o futuro. Existem mulheres para quem dar a notícia de uma gravidez ao companheiro pode significar o fim daquela relação... E nem sempre pensamos nesse momento como ausente de felicidade. Por aqui, a gravidez foi planeada e muito desejada. Houve lugar a consulta pré-natal para discutir dúvidas e fazer os exames de rotina necessários. Sim, porque a nossa saúde ginecológica determina como tudo irá decorrer antes e durante a gravidez. Este deve ser um ponto importante para todas nós desde muito cedo. Desde a primeira menstruação que deveremos passar a olhar para este sistema tão importante de uma outra forma e a dar-lhe o carinho que ele merece. Quem nunca teve uma amiga a quem o período apareci

O primeiro Natal... Dentro ou fora da barriga!

Eu aqui me confesso: o Natal é uma das épocas do ano que mais me apaixona. Uma época em que posso dedicar ainda mais tempo aqueles que me são próximos, que os posso mimar e surpreender e em que posso experimentar novos pratos na cozinha. O Natal é aquela época que nos reúne em torno de uma mesa, em que partilhamos desejos, sorrisos e pensamos já no novo ano que está quase à porta. Mas o Natal, quando se está a viver uma gravidez ou quando se tem um filho pela primeira vez nos braços, é vivido ainda mais intensamente... Pelo menos por aqui! Seja dentro ou fora da barriga, existe um pequeno ser que está a aumentar o nosso núcleo familiar. Não sou apologista de ter um mundo de prendas debaixo da árvore de Natal. O que não significa que deixe de assinalar a data da forma devida. Lembro-me do Natal do ano passado... Grávida de cerca de três meses e pouco, ainda a sofrer os efeitos dos famosos enjoos do primeiro trimestre mas já com os olhos postos no Natal deste ano. A pensar como seri

Happy mom aqui me apresento!

Escrever. Partilhar histórias e aventuras do dia-a-dia. Descobrir que as minhas incertezas, dúvidas e receios são do mais comum do mundo. Transmitir energia positiva todos os dias. E agradecer sempre os bons momentos. Foram estes alguns dos motivos que me levaram a iniciar a escrita das crónicas de uma Happy Mom descomplicada. Nasci como mãe de um pequeno príncipe neste ano de 2016 que está quase a terminar. Como mãe de primeira viagem que sou, desde cedo que as dúvidas começaram a surgir e muitas foram as leituras e as questões colocadas, ainda durante a gravidez, aos diversos profissionais de saúde com que me fui cruzando e às amigas que já tinham sido mães.  E claro, à minha própria mãe.  Cada vez mais me convenço de que este mundo mágico da maternidade não deve ser vivido apenas entre paredes. Deve ter os seus alicerces na partilha com os que nos são próximos, na entrega do casal e na vontade de permitir um filho crescer na perfeição que cada mãe e pai criam para ele. E acredi