Na semana passada, estive numa conferência sobre gestão de pessoas e fiquei surpreendida. E perguntam porquê?
Pois bem... Nada teve a ver com estratégias revolucionárias de gerir pessoas, recrutar ou compensar. Nada a ver com isso! Foi mesmo por ouvir um homem dizer que prefere ter a trabalhar com ele mulheres que são mães. E justificou: porque são focadas, porque têm uma capacidade inigualável de multitasking e porque conseguem estabelecer prioridades como ninguém. E agora digam lá que também não ficaram admiradas?
Bem conhecemos a realidade da nossa sociedade e do nosso mercado de trabalho e de como tudo se altera quando somos mães ou pais. Sim, porque isto também se altera para os homens, ainda que em menor escala. Todos julgam pensar que somos menos profissionais agora, que já não somos capazes de atingir os objectivos que nos traçam, que deixamos de querer progredir... E isso não poderia estar mais errado. Apenas estamos a apostar numa outra esfera das nossas vidas tão ou mais importante do que o trabalho e, sem a qual, seremos garantidamente pessoas muito menos realizadas.
Que mais gestores de topo das empresas olhem para a opinião deste profissional e considerem as mães e pais óptimos profissionais capazes do impensável para chegar onde pretendem, equilibrando todas as esferas das suas vidas. A mim, que a área do conflito trabalho-família é particularmente querida, posso dizer que muitas são as estratégias que indivíduos e organizações possuem ao seu dispor para conseguir ter a melhor relação possível entre estes dois mundos com os maiores benefícios para todos. Como em tudo na vida.. Basta força de vontade porque todos chegamos lá!
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